Olá
Eu sou a Flora Mariah, artista da dança, educadora do movimento somático, mãe da Lila e do Samu e criadora do projeto ANCORAR.
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Nascida e criada no rio de Janeiro, Brasil, formou-se como bailarina contemporânea na Escola de Dança Angel Vianna e graduou-se em licenciatura em dança na Universidade da Cidade do Rio de Janeiro. Sua formação foi profundamente ancorada na educação somática, atravessada por práticas que seguem guiando seus estudos e sua abordagem até hoje.
Ao longo dos anos, atuou como performer e professora de dança com diferentes públicos, em diversos contextos sociais e geográficos — incluindo o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro, a Maré, onde criou e desenvolveu oficinas de movimento e consciência corporal com jovens, fundando o grupo RuaC do Passinho. Seu trabalho culminou na criação do AMARÉFUNK, festival que celebrou a potência do funk carioca dentro da própria comunidade, reunindo debates, oficinas e performances.
Além da dança, Flora explorou áreas como música, produção cultural e antropologia, incluindo um mestrado iniciado no ISCTE-IUL (Lisboa), com foco em práticas artísticas periféricas e decoloniais. Essas experiências ampliaram sua visão sobre o corpo e sua relação com o mundo.
Desde 2015, é colaboradora do AND_Lab — Centro de Investigação em arte-pensamento e políticas de convivência — onde encontra ferramentas político-afetivas que fortalecem sua prática. Em 2018, iniciou sua atual pesquisa e prática corporal centrada na pelve, nas bases de apoio e nos movimentos de ancoragem. A proposta busca caminhos para sustentar processos de expansão, cultivando presença, prazer e alegria no corpo.
Sua pesquisa é alimentada por referenciais diversos, incluindo Body-Mind Centering, Movimento Autêntico, Técnica Klauss Vianna, Técnica de Klein, Laban/Bartenieff, Rolfing, TRE (Trauma Release Exercises), bioenergética e somaterapia. Atualmente, está cursando a formação "Birth in Motion: Práticas Somáticas para Gestantes" com Anne Sobotta.
Flora viveu em Portugal por 8 anos e atualmente reside em Budapeste. Seu trabalho nasce da escuta profunda do corpo, do desejo de sustentar afetos em movimento e do compromisso em ampliar a consciência e o cuidado através da presença.